terça-feira, 7 de outubro de 2014

Eu e Maria - Parte 2



(foto retirada da internet)

No dia seguinte acordei ao lado de Maria, na cama dela. Demorei uns segundos a recordar toda a loucura da noite anterior e quando tentei levantar a minha cabeça, fui aplacada por uma dor que mais parecia que tinha levado uma valente marretada. Nesse dia descobri também o que é a ressaca. Logo eu que detestava álcool, especialmente vinho tinto.

Deixei-me ficar deitada a olhar para o tecto, fazendo caretas a cada pontada de dor que sentia. Maria acordou e sorriu. Pedi-lhe um remédio para a dor de cabeça, que ela foi prontamente buscar e trouxe-me à cama com um copo de água. Deixou-me repousar 2 ou 3 minutos, os quais ficou em silêncio a olhar para mim. Senti-me um pouco incomodada e menti dizendo que já me sentia bem melhor. Maria levantou-se e trouxe-me uma toalha. Sugeriu que fosse tomar um banho e ela iria em seguida.

Estava eu na banheira, a ensaboar o meu corpo, quando Maria chega e entra na banheira comigo. Senti que havia algo que a incomodava, até que lhe perguntei:
- Estás bem?
- Ahm…sim…estou…
- Não estás arrependida, estás?
- Não, não, nem pensar! Antes pelo contrário, foi maravilhoso, apenas tinha receio que tu estivesses, que te tivesses deixado levar pelo vinho e que algo fosse interferir na nossa relação.
- Não Maria, o vinho libertou-nos, mas acho que ambas sabíamos muito bem o que estávamos a fazer.
Sorri para Maria, segurei suavemente o seu rosto e beijei-a. Comecei a lavar o seu corpo e ela fechava os olhos entregando-se ao momento e deixando-se surpreender pelo meu toque. Virei-a de costas, encostei-a ao meu peito e esfreguei seu peito, seus seios, seu ventre, enquanto lhe beijava o pescoço e ela revirava os olhos de prazer. Abundei o seu corpo em sabonete e deixei minhas mãos escorregarem, depositei uma mão nos seus seios, deixando a outra escorregar até a sua vulva, que já estava bastante quente, febril.

(...)

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