quinta-feira, 16 de outubro de 2014

Um amigo vivido - Parte 1


(foto retirada da internet)

Havia-me separado há poucos meses e, após lamber as minhas feridas, apercebi-me que desde a separação não tinha sexo algum. Estava na hora de levantar a cabeça e assumir a minha nova vida de mulher independente.

Tomei um bom banho, vesti uma blusa branca, quase transparente, uma saia preta, arranjei-me e perfumei-me, entrei no carro e saí à luta.
Não estava disposta a ir para a cama com o primeiro que aparecesse, pois não é do meu feitio, queria alguém que já conhecesse e com quem tivesse acontecido já um olhar, um clima.
Lembrei-me do Rui.

Um homem um pouco mais velho, tinha os seus 45 anos, mais 20 que eu, mas isso não me incomodava, até me atraía, sempre gostei de homens mais velhos, eles sabem como agradar uma mulher.
Rumei ao bar. Pedi um café e sentei na área de fumadores. Comecei a rever todos os olhares cúmplices e expressões íntimas que partilhámos no passado, sem me dar conta uma sensação de desejo enorme já me invadia, sentia a minha vulva em compassos e a ficar húmida. Puxei de um cigarro e procurei o isqueiro, de repente ao meu lado surgiu um braço esticado com um isqueiro aceso, enquanto ouvi:
- Então meu amor, estás por aqui hoje?

Era o Rui, ele sempre me tratava por "meu amor", mesmo quando era casada, era um tanto ao quanto sem malícia, eu era uma pessoa fácil de se gostar e recebia sempre muito carinho das pessoas.
Virei para olhar a boca de onde saiu aquela voz profunda e rouca, que tanto me arrepiava, e lá estava ele, com aquele sorriso meio inocente meio devasso, como sempre teve.
Deu-me dois beijos no rosto, sentou-se à minha frente e acompanhou-me com um cigarro. Ficámos uns instantes a trocar ideias, contei-lhe que me tinha separado e para minha surpresa/deleite, ele também havia se separado da esposa. Tal como eu, fora traído.

Aproveitei a luz verde para o provocar, alguns olhares, uns sorrisos e o clima estava instalado. Ambos sabíamos o que se andava a passar há meses e agora tínhamos carta-branca para o fazer. Inesperadamente, numa atitude que por momentos me surpreendeu, disse-me:
- Sabes, que lá fora há uma máquina onde podemos jogar um pouco? Fiquei surpresa, jogar? Será que ele afinal é tão infantil como todos os outros? Mas fui, podia ser que rolasse algo, já que íamos estar sozinhos.

Lá fomos, havia de facto uma dessas máquinas de “touch-screen” e um banco alto, daqueles de bar. Ofereceu-se para me guardar a bolsa e convidou-me a sentar. O banco tinha uma altura aceitável para tudo o que me passava pela cabeça, mas tinha de me acalmar, pois ele parecia não estar ainda na mesma onda. Voltou-se para trás e fechou um biombo que lá estava encostado, o meu coração disparou de imediato…

Aproximou-se de mim, e colocando-se em pé entre as minhas pernas, agarrou-me e beijou-me sofregamente, como num concretizar de algo preso há muito tempo. Sentia o seu membro próximo da minha vulva, a ganhar volume, e eu cada vez mais húmida.

Desapertou a minha blusa, desviou o meu sutiã e sorveu os meus mamilos com uma volúpia inigualável. Eu ficava cada vez mais louca e molhada.


(...)

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