terça-feira, 21 de outubro de 2014

Um amigo vivido - Parte 2



(foto retirada da internet)

Após aquele primeiro encontro escaldante, sentia-me uma nova mulher. Descobrira que o sexo pode ser realmente maravilhoso, transcendente, louco.

Rui era um homem experiente, e após todos os olhares trocados no passado, aquele encontro foi o realizar de um desejo profundo, foi o culminar de todo o tesão que sentíamos um pelo outro há tantos meses. Agora, ambos divorciados, podíamos nos entregar a essa libertinagem, sem culpas.
Ele havia-me dito que poderia lhe ligar quando quisesse vê-lo, e foi logo no dia seguinte. Estava possuída por aquele homem envolvente e queria estar com ele novamente. Então liguei-lhe:
-Olá Rui, tudo bem?
- Tudo meu amor, então o que fazes?
- Sabes, tenho saudades tuas, podias passar cá em casa hoje…

E desligou o telefone sem ao menos me responder. Não fiquei zangada, fiquei excitada, isso queria dizer que estava tão ansioso para me ver, como eu a ele.

Tomei um banho rápido, vesti uma camisa preta de renda e um roupão de cetim preto a combinar. Desta vez vesti uma cuequinha, preta também. Mal tinha acabado de me arranjar, tocou à campainha.

Abri a porta e lá estava ele, cheiroso e arranjado como sempre. Rui era incrivelmente bonito, era magro e enxuto e já tinha alguns cabelos grisalhos, mas tinha um charme, uma presença estonteante e uma voz que embriagava os meus sentidos.

Entrou sem cerimónia, fechando a porta atrás dele e mergulhou a sua boca na minha. Pouco depois disse-me:
- Nunca pensei que fosses tão insaciável, ainda ontem estivemos juntos e já me chamas hoje?
- Deixas-me louca! Quero mais!

E voltou a beijar-me, passando as suas mãos por todo o meu corpo. O roupão de cetim ficou logo ali no chão na entrada. Por entre beijos e tiradas de roupa, fomos indo para o quarto, onde apenas tinha deixado algumas velas acesas, gosto de luzes ténues.

Ele atirou-me na cama e tirou as calças, deitando o seu corpo sobre o meu, pressionando aquele pau já duro contra a minha vulva. Adoro ser roçada por cima da roupa, dá-me uma tesão enorme, e a minha loucura já subia.

Dei uma chave de coxas nele, pressionando mais ainda a sua pélvis contra a minha, enquanto ele sorvia o meu pescoço, descendo para os meus seios, que já despontavam por debaixo da camisa. Ele lambia e mordiscava a minha camisa, enquanto se roçava em mim, dando fortes socadas nos meus lábios inferiores e no meu clítoris. Tudo aquilo me deixava cada vez mais doida e inebriada.

(...)

Sem comentários:

Enviar um comentário