(foto retirada da internet)
Após aquele primeiro encontro
escaldante, sentia-me uma nova mulher. Descobrira que o sexo pode ser realmente
maravilhoso, transcendente, louco.
Rui era um homem experiente, e
após todos os olhares trocados no passado, aquele encontro foi o realizar de um
desejo profundo, foi o culminar de todo o tesão que sentíamos um pelo outro há
tantos meses. Agora, ambos divorciados, podíamos nos entregar a essa
libertinagem, sem culpas.
Ele havia-me dito que poderia lhe
ligar quando quisesse vê-lo, e foi logo no dia seguinte. Estava possuída por
aquele homem envolvente e queria estar com ele novamente. Então liguei-lhe:
-Olá Rui, tudo bem?
- Tudo meu amor, então o que
fazes?
- Sabes, tenho saudades tuas,
podias passar cá em casa hoje…
E desligou o telefone sem ao menos
me responder. Não fiquei zangada, fiquei excitada, isso queria dizer que estava
tão ansioso para me ver, como eu a ele.
Tomei um banho rápido, vesti uma camisa
preta de renda e um roupão de cetim preto a combinar. Desta vez vesti uma
cuequinha, preta também. Mal tinha acabado de me arranjar, tocou à campainha.
Abri a porta e lá estava ele,
cheiroso e arranjado como sempre. Rui era incrivelmente bonito, era magro e
enxuto e já tinha alguns cabelos grisalhos, mas tinha um charme, uma presença
estonteante e uma voz que embriagava os meus sentidos.
Entrou sem cerimónia, fechando a
porta atrás dele e mergulhou a sua boca na minha. Pouco depois disse-me:
- Nunca pensei que fosses tão
insaciável, ainda ontem estivemos juntos e já me chamas hoje?
- Deixas-me louca! Quero mais!
E voltou a beijar-me, passando as
suas mãos por todo o meu corpo. O roupão de cetim ficou logo ali no chão na
entrada. Por entre beijos e tiradas de roupa, fomos indo para o quarto, onde
apenas tinha deixado algumas velas acesas, gosto de luzes ténues.
Ele atirou-me na cama e tirou as
calças, deitando o seu corpo sobre o meu, pressionando aquele pau já duro
contra a minha vulva. Adoro ser roçada por cima da roupa, dá-me uma tesão
enorme, e a minha loucura já subia.
Dei uma chave de coxas nele,
pressionando mais ainda a sua pélvis contra a minha, enquanto ele sorvia o meu
pescoço, descendo para os meus seios, que já despontavam por debaixo da camisa.
Ele lambia e mordiscava a minha camisa, enquanto se roçava em mim, dando fortes
socadas nos meus lábios inferiores e no meu clítoris. Tudo aquilo me deixava
cada vez mais doida e inebriada.
(...)
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