terça-feira, 11 de novembro de 2014

Colega de Apartamento - Parte 1

(imagem retirada da internet)


Depois da minha separação, fiquei completamente sozinha com uma casa para cuidar e despesas para pagar. O meu salário até era bom, mas precisava de uma companhia para não me sentir uma abandonada no mundo sempre que chegasse a casa.

Tinha um amigo que dividia apartamento com outros e convidei-o para morar comigo, já que a minha casa tinha 2 quartos.

O nome dele era Pedro e ele já era meu amigo há muito tempo. Pedro era daqueles rapazes perfeitos: uma carinha linda de morrer, corpinho sequinho, mas não musculado, tinha quase a minha altura, era mesmo o meu número, e ele vivia cheio de miúdas em volta dele, sempre a ligar, e tinha uma namorada nova todas as semanas.

Era principalmente um grande amigo, mas confesso que ele me dava aquele calor, tinha uma atracção enorme por ele mas acho que ele nunca desconfiou. Tudo era desculpa para eu lhe tocar, quando ele me abraçava bem forte eu quase que me vinha, era uma loucura. Nem queria acreditar que ele iria morar comigo, isso não ia prestar…

No final de semana seguinte ele pegou as trouxas dele e mudou-se. Como uma boa amiga, ajudei-o a arrumar as coisas no quarto, até que nem tinha muita coisa além da roupa.
Acertámos alguns pormenores de lide da casa e contas, mas nada demais, entendemo-nos em poucos minutos.

Os dias foram passando e a nossa convivência era cada vez melhor, a gente ficava no sofá da sala a ver TV e a conversar até tarde. No fim-de-semana virávamos a noite a contar as nossas histórias. Eu estava feliz da vida com aquele pão a morar comigo. Com o tempo fui me mentalizando que nunca iria acontecer nada, ele tinha o maior respeito por mim e nunca avançaria, além do que, eu não sou nada o tipo de mulher com quem ele ficaria. Ele curte mulheres mais bonitas e jeitosas e eu estava um pouco fora de forma, ele adorava uma mulher bem arrumada e eu não queria nem saber de maquilhagem e salto alto.

Numa bela sexta-feira a noite ele arranjou-se para sair e eu estava no sofá em t-shirt e calções bem curtos, a ver TV. Convidou-me para sair com ele mas não fui, então ele falou que não iria sem mim, foi ao quarto, arrancou a roupa, vestiu uns calções e apareceu na sala com duas cervejas geladas. Insisti para que ele fosse se divertir, mas ele falou que preferia ficar ali a curtir a minha companhia do que ir para o bar engatar uma gaja qualquer. Fiquei chocada por um homem daqueles trocar a saída de engate de sábado à noite, para ficar ali comigo…

Conversa vai, cerveja vem, já estávamos na guerra do comando da TV, rindo como duas crianças, naquela brincadeira gostosa e descontraída. Aí escondi o comando debaixo do rabo e ele ameaçou ir buscar. Eu ri e desafiei-o, pois sabia que ele não seria capaz de fazer isso…engano meu. Quando eu vi, ele já estava em cima de mim, com uma mão perto da minha cabeça e a outra debaixo da minha bunda, à procura do comando. Rimos e rimos e de repente a risada parou. Ele estava completamente colado em mim, com aquele corpo delicioso e a sua cara bem perto da minha. Engolimos em seco e ficamos uns segundos nos olhando meio tontos e constrangidos. Só sei que em meros segundo, ele estava-me a beijar. Um beijo bem meigo e doce, enquanto passava a mão pelo meu corpo, contornando meu braço, o meu rabo, as minhas pernas. Beijei e beijei, até ficarmos sem ar. Aí ele acordou e saiu de cima de mim pedindo desculpa. Eu disse que não havia o que desculpar mas que estava confusa, como ele que adora miúdas jeitosas, tinha tido aquele vipe naquele momento. Ele não soube explicar, disse que já fazia um bom tempo que se sentia atraído por mim, que eu tinha algo que o deixava desconcentrado e que o seu coração batia mais forte quando estava perto de mim. Aí aproveitei que era para chutar o balde e falei logo que tinha a maior tesão por ele desde que o conhecia e que há meses que desejava rolar na cama com ele. Ele se aproximou de mim e beijou-me novamente, pegando-me pelas costas e puxando-me bem para ele. Aquele corpo lindo, bem quente colado em mim, eu nem queria acreditar. Ele tinha uma pegada daquelas que deixam a gente molhada só no beijo.

(...)

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