(imagem retirada da internet)
Depois da minha separação, fiquei completamente sozinha com
uma casa para cuidar e despesas para pagar. O meu salário até era bom, mas
precisava de uma companhia para não me sentir uma abandonada no mundo sempre
que chegasse a casa.
Tinha um amigo que dividia apartamento com outros e
convidei-o para morar comigo, já que a minha casa tinha 2 quartos.
O nome dele era Pedro e ele já era meu amigo há muito tempo.
Pedro era daqueles rapazes perfeitos: uma carinha linda de morrer, corpinho sequinho,
mas não musculado, tinha quase a minha altura, era mesmo o meu número, e ele
vivia cheio de miúdas em volta dele, sempre a ligar, e tinha uma namorada nova
todas as semanas.
Era principalmente um grande amigo, mas confesso que ele me
dava aquele calor, tinha uma atracção enorme por ele mas acho que ele nunca
desconfiou. Tudo era desculpa para eu lhe tocar, quando ele me abraçava bem
forte eu quase que me vinha, era uma loucura. Nem queria acreditar que ele iria
morar comigo, isso não ia prestar…
No final de semana seguinte ele pegou as trouxas dele e
mudou-se. Como uma boa amiga, ajudei-o a arrumar as coisas no quarto, até que
nem tinha muita coisa além da roupa.
Acertámos alguns pormenores de lide da casa e contas, mas
nada demais, entendemo-nos em poucos minutos.
Os dias foram passando e a nossa convivência era cada vez
melhor, a gente ficava no sofá da sala a ver TV e a conversar até tarde. No fim-de-semana
virávamos a noite a contar as nossas histórias. Eu estava feliz da vida com
aquele pão a morar comigo. Com o tempo fui me mentalizando que nunca iria
acontecer nada, ele tinha o maior respeito por mim e nunca avançaria, além do
que, eu não sou nada o tipo de mulher com quem ele ficaria. Ele curte mulheres
mais bonitas e jeitosas e eu estava um pouco fora de forma, ele adorava uma
mulher bem arrumada e eu não queria nem saber de maquilhagem e salto alto.
Numa bela sexta-feira a noite ele arranjou-se para sair e eu
estava no sofá em t-shirt e calções bem curtos, a ver TV. Convidou-me para sair
com ele mas não fui, então ele falou que não iria sem mim, foi ao quarto,
arrancou a roupa, vestiu uns calções e apareceu na sala com duas cervejas
geladas. Insisti para que ele fosse se divertir, mas ele falou que preferia
ficar ali a curtir a minha companhia do que ir para o bar engatar uma gaja
qualquer. Fiquei chocada por um homem daqueles trocar a saída de engate de
sábado à noite, para ficar ali comigo…
Conversa vai, cerveja vem, já estávamos na guerra do comando
da TV, rindo como duas crianças, naquela brincadeira gostosa e descontraída. Aí
escondi o comando debaixo do rabo e ele ameaçou ir buscar. Eu ri e desafiei-o,
pois sabia que ele não seria capaz de fazer isso…engano meu. Quando eu vi, ele
já estava em cima de mim, com uma mão perto da minha cabeça e a outra debaixo
da minha bunda, à procura do comando. Rimos e rimos e de repente a risada
parou. Ele estava completamente colado em mim, com aquele corpo delicioso e a
sua cara bem perto da minha. Engolimos em seco e ficamos uns segundos nos
olhando meio tontos e constrangidos. Só sei que em meros segundo, ele estava-me
a beijar. Um beijo bem meigo e doce, enquanto passava a mão pelo meu corpo,
contornando meu braço, o meu rabo, as minhas pernas. Beijei e beijei, até
ficarmos sem ar. Aí ele acordou e saiu de cima de mim pedindo desculpa. Eu
disse que não havia o que desculpar mas que estava confusa, como ele que adora miúdas
jeitosas, tinha tido aquele vipe
naquele momento. Ele não soube explicar, disse que já fazia um bom tempo que se
sentia atraído por mim, que eu tinha algo que o deixava desconcentrado e que o
seu coração batia mais forte quando estava perto de mim. Aí aproveitei que era
para chutar o balde e falei logo que tinha a maior tesão por ele desde que o
conhecia e que há meses que desejava rolar na cama com ele. Ele se aproximou de
mim e beijou-me novamente, pegando-me pelas costas e puxando-me bem para ele.
Aquele corpo lindo, bem quente colado em mim, eu nem queria acreditar. Ele
tinha uma pegada daquelas que deixam a gente molhada só no beijo.
(...)
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