terça-feira, 2 de dezembro de 2014

Nas tuas mãos


(imagem retirada da internet)

Miguel e Sofia já não se viam há cerca de 10 anos. Tinham-se conhecido no tempo da escola, mas os cursos da vida acabaram por se afastar bastante, durante muito tempo. Numa manhã haviam-se cruzado num corredor do centro comercial, cumprimentaram-se alegremente. Tinham algum tempo livre e foram ao café meter a conversa em dia.

Miguel maravilhava-se com os densos olhos verdes de Sofia enquanto esta lhe contava que o marido se encontrava a trabalhar fora do país já há alguns anos. Ele sempre a desejara, mas nunca teve coragem de o dizer, agora ela estava casada…

Trocaram confidências como se os anos nunca tivessem passado, numa rápida conversa de café voltaram a reavivar aquela amizade que sempre tiveram desde a juventude.

Miguel tinha de ir trabalhar e Sofia comprometeu-se a fazer um jantar em sua casa para o receber, ainda nessa semana. Miguel ficou ansioso por receber notícias, e vieram antes do esperado. Nessa mesma sexta ela enviou uma mensagem a convidá-lo para o jantar nessa noite, ele respondeu que levaria o vinho.
Às 20h em ponto ele bateu à porta de Sofia, ela abriu e ele entrou, sem cerimónias, deu-lhe dois beijos demorados no rosto e entregou a garrafa. O jantar estava pronto e sentaram-se à mesa a conversar, sem estranhezas.

Depois de alguns copos de vinho, Miguel continuava perdido nos olhos verdes de Sofia, até que acabou por confessar, por entre alguns pedidos de desculpas, que sempre se sentira atraído por ela, e mais ainda agora que estava ainda mais bonita e elegante. Sofia baixou a cabeça e corou, acabando por confessar que também sempre sentira um fraquinho por ele, mas que se sentia muito mal por ainda o sentir. Era uma mulher casada agora, apesar de  o marido estar longe a maior parte do tempo.

Miguel levantou-se e pegou Sofia pelas mãos, levando-a para a sala, sentiu-a tremer, sentiu que ela, apesar da atracção, não se sentia confortável com aquela situação.

Olhou-a no fundo dos seus olhos verdes, segurou o seu rosto com ambas as mãos, delicadamente, Sofia fechou os olhos e sentiu os lábios molhados de Miguel a tocarem nos seus, suavemente, sem pressas. Sofia entregou-se ao momento e passou uma das mãos por entre o cabelo da nuca de Miguel e correspondeu ao beijo, um pouco mais sofregamente.

Miguel encostou-a à parede, devagar, enquanto continuava a beijá-la e desapertava o seu vestido floral que amarrava atrás do pescoço. O vestido deslizou sobre o busto de Sofia, deixando o peito a descoberto. Miguel não perdeu tempo a contempla-os demasiado, segurou ambos os seios com as mãos e começou a beijá-los. Ele sabia que aquele momento não iria durar muito, nem poderia ir até ao fim, mas tinha de aproveitar enquanto Sofia deixasse.

Ele beijava ambos os seios dela, lambia levemente e sentia os mamilos intumescer dentro da sua boca, enquanto ela, com os olhos fechados, mordiscava o próprio lábio e continuava agarrada aos cabelos da nuca dele, apertando suavemente.

(...)

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